Restaurante Mocotó, culinária original, com 40 anos de história, fundado pelo pernambucano Sr. José Oliveira de Almeida e hoje tocado por Rodrigo Oliveira “Mocotó”, da 2a. geração da família. Preocupado em fazer uma comida nordestina de alta qualidade que combina o tradicional e o moderno, com um ótimo atendimento. Ele já seria sucesso só por ser uma raridade em São Paulo, pois aqui não se acha comida do sertão em qualquer canto, mas lá tem “A” comida nordestina!
Pense em uma comida gostosa e em um cardápio que você quer pedir de tudo, inclusive as caipirinhas. Uma coisa de louco! Não é à toa que o Mocotó ficou merecidamente tão famoso e foi considerado o 12o. melhor restaurante da América Latina em 2014 pela revista britânica Restaurant, estando atrás apenas dos brasileiros D.O.M. e Maní.
Sabe aquele restaurante diferente que a gente tem vontade de ir quando está cansado da mesmice? Aquele lugar de comida brasileira bem gostosa que a gente quer levar um amigo estrangeiro? Um bar com bebida boa e petiscos deliciosos que a gente quer ir com uma turma e ficar de papo a tarde inteira? Para todas as perguntas, a resposta é o Mocotó.
Fica na Vila Medeiros, longe do centro expandido da capital, não aceita reservas e aos sábados e domingos para o almoço nem pense em chegar depois das 11:30h para não amargar em uma fila de mais de 2h. Durante a semana e em feriados prolongados é mais tranquilo.
É restaurante, bar, cachaçaria e ainda tem um empório com vários produtos nordestinos como manteiga de garrafa, pimentas, melado, farinha de mandioca, compotas, cocada, rapadura, entre outros. Atenção: o restaurante Mocotó não é o mesmo da Esquina Mocotó, mas eles ficam ao lado um do outro e pertencem aos mesmos donos. A diferença é que no Esquina a comida, nordestina, é mais moderna, gourmet. Ele costuma ter menos fila que o clássico Mocotó.
O cardápio é variado e cheio de petiscos, porções e pratos típicos do sertão do Nordeste, mas com um belo toque de modernidade. Começamos com uma porção de torresmo (R$ 13), dadinhos de tapioca (R$ 20) e asinhas fritas de pintado (R$ 20). Tudo indecentemente bom, enlouqueci pelos dadinhos e o peixinho frito e sua maionese com pimenta de cheiro.
Na sequência, duas saladas, o caldo de mocotó divino, especialidade da casa desde 1974 (R$ 27), escondidinho de carne seca (R$ 30), dobradinha maravilhosa (R$ 29), e finalmente uma carne de sol com alho assado, pimenta biquinho e chips de mandioca que estava indecente, tipo o paraíso (R$ 45). Se quiser saber como é feito esse alho assado de-li-ci-o-so, veja este post com receitas de 3 purês diferentes para sair da mesmice. Incrível como o mocotó e a dobradinha, pratos pesados, estavam de uma delicadeza fora do comum. Voltei para casa e até hoje ando desejando todos esses pratos.
As caipirinhas de cachaça são um show à parte e há várias opções mais exóticas ou com frutas que não são tão fáceis de achar em SP. Minhas preferidas foram a de jabuticaba e a de caju, mel e limão. Curioso é que eu não sou tanto de caipirinha, mas, meu amigo, até nelas eu me pego pensando de vez em quando.
Pudim de tapioca (R$ 13), bolo de chocolate com calda de cupuaçu e castanha do pará e sorvete de nata (R$ 15), crème brûlée de doce de leite e umburana (R$ 15) e tapioca doce com morango (R$ 17). Todos deliciosos, mas o pudim de tapioca e o crème brûlée foram os meus preferidos.
Restaurante Mocotó, Bar e Cachaçaria, na Vila Medeiros em São Paulo SP
Avenida Nossa Senhora do Loreto, 1100 (perto da Ponte da Vila Guilherme)
Horário de funcionamento: segunda a sábado 12h-23h, domingos e feriados 12h-17h
Tel: (11) 2951 3056
Site aqui
Fotos: Cozinha vibrante
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