O Marche des enfants rouges é um pequeno mercado coberto instalado no Alto Marais, um bairro jovem e cool de Paris. A título de curiosidade, ele foi aberto em 1615 e é o mais antigo mercado da cidade. Além das barracas de feira, há também vários pequenos restaurantes com mesinhas ou balcões em volta. Tudo super informal!

Os “quiosques” de comida incluem as especialidades marroquina, francesa, libanesa, hamburgueria, rotisseria e os meus dois restaurantes preferidos, o japonês e o italiano. 

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Acidez, corpo, tanino, madeira, frutas. O que são e como perceber essas características ao tomar um vinho? Parece difícil, coisa de enólogo, mas depois de ler as comparações a seguir, você pode comentar na mesa: “Hum, adorei este vinho, ele tem acidez média, corpo leve, pouco tanino, notas de cedro e cereja, um típico Pinot Noir!”.

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Vocês se lembram do melhor hambúrguer da minha vida, aquele que eu sempre comia do Le Camion qui fume, o primeiro food truck de Paris? Criei uma receita de hamburguer caseiro parecida com a dele, com algumas pequenas modificações para ficar mais no meu estilo. Como disseram os meus convidados, “esse hambúrguer, está indecente de tão bom, igual de lanchonete top, o melhor hambúrguer da minha vida”. Fiquei toda boba, óbvio. Agora vou passar a receita e todos os segredos para vocês fazerem e ficarem orgulhosos também.

Normalmente, bife de hambúrguer de lanchonete tem de 20 a 30% de gordura. O chef mistura, por exemplo, fraldinha com a gordura de boi para que o bife fique apaixonante. Acho que em hambúrguer caseiro a gente pode eliminar a gordura sem prejudicar a qualidade do sanduíche. Fiz com 100% fraldinha e ficou suculento e delicioso! Com a gordura teria ficado melhor? Claro, mas optei por fazer uma versão mais leve.

receita hambúrguer igual de lanchonete top

E, se comparando com o Le Camion qui fume, acrescentei tomate, rúcula e troquei a maionese por mostarda Dijon para acrescentar um pouco de picância na receita.

No Joël Robuchon eu fazia um mini burguer com foie gras que era uma coisinha de louco de tão boa, um típico hambúrguer gourmet . Foi lá que aprendi que quanto mais simples o bife de hambúrguer, melhor. Te explico: tem receitas que acrescentam clara de ovo e/ou farinha de rosca no hambúrguer. Isso só é feito para ajudar a dar liga no bife, evitando que ele quebre ou se despedace na frigideira. Pois é, mas se você fizer a técnica que te ensino a seguir de tirar o ar do bife, ele vai ficar inteirinho e muito, muito mais saboroso. Afinal, você quer sentir o sabor do bife e não de clara de ovo ou farinha de rosca, certo? 

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Desde que voltamos de Paris, meu marido e eu adoramos descobrir restaurantes franceses ou com influência francesa. E foi o meu marido que descobriu o Ecully. Ele já tinha ido mais de uma vez para almoçar com colegas de trabalho durante a semana e sempre comentava comigo de um “restaurantezinho simpático com almoço executivo de preço justo e comida brasileira com um toque francês”.

O nome do restaurante é uma homenagem à pequena Ecully, cidade localizada na região de Rhône-Alpes, na França, onde os chefs Juliana e Guilherme se conheceram quando estudavam gastronomia no Institut Paul Bocuse.

Ele recebeu a classificação Bib Gourmand do Guia Michelin em 2015, tendo destaque por ser um restaurante com bom custo x benefício e refeição completa, sem bebidas, a menos de R$ 90.

restaurante ecully perdizes sao paulo sp

Depois de tanta propaganda do meu marido, fomos juntos ao Ecully em um sábado desses. Gostei da comida e do ambiente acolhedor, rodeado de plantas. Pedimos uma caprese moderna, um delicioso leitão cozido à baixa temperatura com purê de mandioquinha, pesto de manjericão e cebola crocante e uma caldeirada de frutos do mar com farofa de castanha. Uma comida com ótimo conceito, bem executada, simples e com um toque moderno. Não se restringindo apenas à influência francesa, o restaurante faz uma culinária contemporânea com toques de brasilidade e influências também de Espanha, Portugal e Itália. 

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Pense numa receita de sopa japonesa fácil, deliciosa, saudável, que alimenta e sai da mesmice. Parece as sopas servidas em restaurantes japoneses, gostosa, um sucesso!

E se você estiver pensando que é difícil encontrar os ingredientes, olha, acham-se com facilidade em gôndolas com produtos japoneses em bons supermercados e claro, em mercearias japonesas.

Depois que a gente começa a cozinhar com ingredientes japoneses, vê o quanto eles são fáceis de usar e saborosos. Eu mesma de vez em quando refogo alguns legumes com um pouquinho de dashi, faço missoshiru em dias frios e tempero sopas com dashi e misso. Aprendi a usar esses temperos saudáveis e deliciosos no Joël Robuchon e com os meus amigos orientais da Ferrandi em Paris.

Se você estiver se perguntando “o que é dashi?”, ele é um tempero muito usado na culinária japonesa, à base de flocos e extrato de bonito, um peixe da família do atum. Resumindo, é uma delícia e dá aquele gostinho japa-frutos do mar nas receitas.

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Existem confeitarias e há joalherias. Em Paris tem uma confeitaria-joalheria, como apelidei a loja de doces e chocolates do Jacques Genin.

A pâtisserie é tão fina e silenciosa que chega até a intimidar. Mas deixando a timidez de lado, as pessoas vão lá para comer algumas das melhores sobremesas da cidade. Tudo é gostoso, sou particularmente apaixonada pelos caramelos, principalmente o mangue-passion que tem, juntos, o doce da manga e o azedinho do maracujá. O mil folhas é super aplaudido e normalmente ganha em competições como o melhor de Paris, mas aqui não vou opinar pois não sou fã de mil folhas, então não saio provando o de toda confeitaria. E a torta de limão deles também é deliciosa, feita à base de limão siciliano como todas as clássicas tarte au citron francesas, mas com um toque moderno e saboroso dado pela adição de manjericão. 

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Apesar de ser uma receita de restaurante francês, esse suflê de chocolate do Joël Robuchon com calda de caramelo é super simples e rápido. E o melhor, delicioso!

Fazia esse suflê no Joël Robuchon, restaurante onde trabalhei em Paris. Nem sempre ele estava no cardápio, mas às vezes a gente oferecia como cortesia para os clientes assíduos. Aliás, tinham muitos clientes antigos e frequentes que de vez em quando encomendavam receitas para levar para casa, acreditam? Tipo coisa de cidade do interior, mas super compreensível pois Paris é uma cidade moderna, lançadora de tendências, mas com costumes de antigamente. Tinha um senhorzinho que encomendava batatas gratinadas, uma receita super caseira, curioso, né?

sufle-de-chocolate

Ele fica levemente mole por dentro, tipo um petit gâteau, só que bem mais leve. Fica assim porque a gente tira do forno um pouco antes de terminar de assar. Se você quiser ele firme e sem o molinho por dentro, asse um pouco mais.

receita de sufle de chocolate com calda de caramelo

E para acompanhar, acrescentei uma calda francesa clássica de caramelo, adorada por tanta gente. No Robuchon a gente não fazia com a calda e particularmente acho que com ela a sobremesa fica muito doce, mas sei que sou uma exceção nesse quesito. Minhas visitas a-m-a-m com a calda! Faço um buraquinho no centro do suflê e jogo a calda dentro para ficar tipo um recheio. Olha, “as mina pira”, viu? 

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