O Paul Bert é um bistrô clássico francês, em Paris. Como ele é bem indicado pelos críticos gastronômicos que eu mais confio, fomos conferí-lo há alguns sábados atrás. Apesar de eu não ter acertado na escolha do meu prato, todo o restante que provamos estava delicioso.
A comida é tradicionalíssima francesa e o serviço foi muito cordial, exceção para os padrões parisienses. Guardanapos de tecido, toalha forrada, talheres melhores e taças de cristal. É claro que tudo isso está na conta, né?
Menu com entrada, prato, sobremesa ou prato de queijos por € 36 ou entrada por € 10, prato por € 25 e sobremesa ou queijos por € 9.
O bistro é surpreendentemente grande, coisa rara para Paris. Mesmo assim, aconselho fazer reserva na sexta à noite e no sábado, a não ser que você tenha paciência para esperar na porta.
Como fomos em julho, ele estava um pouco vazio porque com a chegada das férias de verão, os franceses já viajaram. A cidade fica vazia e vários lugares fecham na segunda quinzena de julho e só reabrem no fim de agosto. Esse povo sabe o que é qualidade de vida.
Pão é sempre de graça nos restaurantes em Paris e como eles são sempre muito parecidos, nunca tiro foto. Mas esse mais amarelado já despedaçado merece um elogio. Ele era à base de cenoura e a casca era levemente apimentada. Uma coi-sa!
Nossa entrada: tartare de salmão com dill, cebola roxa, limão, pepino, mini couve flor, ervas e um molho bom. Estava muito bom, mas nada fora da curva. Tartare de saumon à l’aneth et ses concombres marinés.
Meu prato: coelho com puré de batatas e molho com azeitona. Errei e serviu para eu concluir que não sou fã de coelho. O purê também não tinha nada demais e precisei colocar sal e pimenta no coelho.
Prato do Gui: entrecôte de boeuf, bernaise et frites maison. Tudo perfeito, ponto da carne, molho bernaise e batata frita seca e crocante. Alguns críticos gastronômicos já elegeram essa batata frita como a melhor de Paris. Para mim, foi uma das melhores mesmo, mas não a melhor. Óbvio que só queria comer o prato dele!
De sobremesa pedimos um macaron grande de framboesa que estava gostoso. Queríamos mesmo ter pedido a tábua de queijos e-nor-me e bem variada que a mesa ao lado da nossa tinha pedido. Mas eu já não tinha conseguido comer o meu prato todo e Gui tinha comido sei lá quantos gramas de entrecôte, preferimos algo mais leve, o macaron.
O bistro tem uma carta de vinhos que deve ter mais de 400 rótulos, de opções mais em conta até um Bordeaux Petrus 1999 Pomerol de € 2.000,00! Mas como eu estava com uma dor de garganta daquelas que não desce nem chá quente, passamos o vinho.
Quando voltarmos lá, vou pedir o entrecôte ou provar alguma outra coisa que tenha mais a ver com meu perfil. Também preciso dar uma chance para os críticos gastronômicos que já me fizeram acertar tanto em outras escolhas.
Bistro Paul Bert, bistrô clássico em Paris, região da Praça da Bastilha, 11o. arrondissement
18 Rue Paul Bert
Metrô: Faidherbe-Chaligny (linha 8) ou Charonne (linha 9)
Terça a sábado 12h-14h e 19:30h-23h
Tel: +33 (0)1 43 72 24 01
Não tem site
Depois de lá, fomos preguiçosos, pegamos a linha 8 na estação Faidherbe-Chaligny e descemos duas estações à frente, na Bastilha. De lá fizemos o passeio pela Promenade Plantée a pé, um dos passeios mais românticos que fizemos em Paris.
Fotos: Cozinha vibrante
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Mineira morando em SP, me formei em culinária na Ferrandi em Paris, trabalhei no Joël Robuchon e fiz curso de food styling publicitário nos EUA. Sou freelancer e faço trabalhos de food styling, produção culinária, criação de receitas e produção de objetos para fotografias e vídeos gastronômicos. Veja meu portfolio em www.leticiabittencourt.com.br
E se quiser receitas e outras coisas mais, se jogue no menu do blog aqui em cima e nos posts aqui do lado que tem um universo de coisas gostosas a serem descobertas!
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Parceria
Lê, mesmo que a comida nao seja a melhor, suas fotos dão água na boca, mas temos que prestar atenção e no post. Valeu!.bjs
Que bom que gosta das fotos! Beijos
Oi Jussara,
A foto nova do blog tem um sorbet de limão com calda de caramelo e biscoito moído, uma coisa de ir ao céu e voltar (amo tudo de limão). Foi uma edição de verão da La Pâtisserie des Rêves, que é uma das melhores confeitarias de Paris. Eles não fazem sorvete, mas normalmente essas confeitarias famosas fazem um ou dois sabores no verão. Nunca falei da Pâtisserie des Rêves aqui, mas preciso preparar um post. Seu dono, o Philippe Conticini, é um chef pâtissier muito respeitado na França e conhecido por “revisitar” (os franceses adoram esse termo!) os doces tradicionais do país, como a ópera, paris brest, saint honoré etc.
Beijos
[…] Já fomos também no Bistro Paul Bert, que tem uma culinária mais tradicional, é do mesmo dono e que fica na mesma rua. Falei dele aqui. […]
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